Romy de Castro

Romy de Castro nasceu em Lisboa no ano de 1956.

Formada em Lisboa pela Faculdade de Belas Artes, em Paris pela  École Superieure de Beaux-Arts e também em Madrid, pela Faculdad Complutense de Bellas Artes, onde tira o Douturamento em Pintura. Foi Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.

Organizou várias exposições individuais em Portugal: «Trapos Vividos, Exaustos, Abandonados», na Galeria Bertrand, Porto, em 1986;  «paisagens Interiores –I», na Galeria Triângulo 48 e versão II na Galeria Templo do Gato, ambas em Lisboa, em 1987; «Interioridades» Galeria Triângulo 48, Lisboa, 1989; «Arctes» na Galeria de S. Mamede, em Lisboa, em 1991; «Negritades», no Centro Cultural Emmerico Nunes, em Sines, em 1991; «Subtectum», Galeria Carvalho Araújo, em Braga, em 1992, que se repete no ano seguinte, em Viana do Castelo; e a instalação «Corpus no Templo» , no Convento dos Cardaes, aquando a Lisboa 94, capital Europeia da Cultura. No estrangeiro: repete a exposição «Negritates» em 1990 na Galerie Capricorn Art, em Berlim, e no ano seguinte na Exhibit Galerie, também em Berlim; e a exposição «Linearity in Time, em 1993, Cecilia Coker Bell Gallery, Carolina do Sul, E.U.A e na Galeria Canals, Sant Cugat de Vallés, em Barcelona.

A sua obra é um canto à expressão mais elementar da terra e tudo o que a natureza aporta. A sua preocupação pela conservação ecológica, é manifestada com una obra de grande qualidade matérica sobre tela ou papel artesanal. O branco e negro, na maioria destas obras, transmitem perfeitamente a sua intenção e sentimentos.

Romy Castro

Negritades – quadro G

óleo, carvão, terras negras, pirites, ouro em pó antigo; componentes tridimensionais: partículas vítreas sobre madeira de faia e tela

oil, crayon, black lands, pyrites, old gold powder; tridimensional componentes: glassy particules on beech wood and canvas

1300 mm x 1780 mm [1300 mm x (890 mm x 2)]

1990

Fonte da imagem do artista: https://www.cps.pt/pt/artistas/romy-castro